quinta-feira, 21 de abril de 2011

Apresentação

Olá a todas as mulheres que, tal como eu, vêm  ao encontro de algumas respostas para as vossas questões.
Sou uma mulher de 23 anos que desde que soube (tinha 16 anos) que tem uma malformação uterina (utero didelfo, com septo vaginal) procura constantemente novas informações sobre o tema.
Contudo, não tem sido fácil encontrar nada concreto e por esse motivo, resolvi criar este blog onde possa haver uma troca directa de experiências reais entre todas as mulheres que tenham problemas de infertilidade ou malformações.Este é um blog que pertence a todas as mulheres.
Para tal, é essencial que todas as mulheres que tenham algo para partilhar que o façam, só desta forma é possível acalmar as nossa inseguranças e incertezas.
Agradeço desde já, aguardo pelo vosso contributo.

3 comentários:

  1. OI, MEU NOME É FERNANDA E TAMBÉM TENHO UTERO DIDELFO, COM DOIS COLOS E TINHA TAMBÉM UM SEPTO VAGINAL, QUE FOI RETIRADO POR CIRURGIA.VOCÊ JÁ CONSEGUIU ENGRAVIDAR?
    ESTOU POSTANDO PELO EMAIL DO MEU ESPOSO.

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  2. Oie, meu nome é Juliana. Tenho 22 anos, e fui diagnosticada como má formação mulleriana. Como meu útero não desenvolver, não tenho o colo do útero. Dia após dia também procuro resposta para essas questão, por ser um caso raro, dizem que não tem tratamento.o que acaba com a minha paz por tantos sonhos serem arrancados de mim. Alguém já ouviu falar de algum caso assim? Se já, esse caso teve solução?

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  3. Útero unicorno com corno rudimentar.
    Olá, meninas!
    Descobri o Útero Unicorno recentemente.
    Havia acabado de trocar de GO, antes de saber do diagnóstico. Como parte da rotina do doutor, ele solicitou vários exames para investigar possível infertilidade. Foi em um desses exames que fui diagnosticada com Útero Unicorno.
    O dr foi muito profissional, me explicou todas as consequências da má formação, e me tranquilizou muito em relatar a experiência dele no assunto.
    Além de especialista, ele é autor de livro de medicina e sua contribuição, juntamente com outros médicos especialista, era justamente sobre essas más formações uterinas.
    O dr explicou que, por ser um caso raro, existem poucos estudos científicos sobre esse assunto, e por isso, muitas das coisas que eu encontraria na internet, não teriam o devido embasamento científico.
    Ele solicitou outros exames espec’ificos, para ter mais informações sobre o diagnósticos e verificar possíveis tratamentos. No meu caso, a melhor solução foi fazer uma cirurgia, pois isso reduziria o risco de futuras gestações ectópicas, ou de abortamento.
    Estou me recuperando da cirurgia e estou muito contente com o tratamento que recebi. Toda a equipe foi muito profissional, desde o médico, os médicos auxiliares, anestesista, inclusive as secretárias da clínica que me ajudaram com toda a burocracia do agendamento da cirurgia, da documentação dos procedimentos de reembolso do plano de saúde.
    Acredito que cada caso é um caso diferente, e que é muito importante todos terem o devido e adequado acompanhamento médico, principalmente quando se trata de uma anomalia rara, como a nossa, e que tem poucos estudos médicos publicados.
    Para terem uma ideia, passei por umas 8 go antes de encontrar esse médico, e nenhum dos anteriores tinha diagnosticado essa má formação.
    Espero ter contribuído de alguma forma.
    Para quem tiver interesse de marcar uma consulta com o meu go, deixo o contato dele: http://www.aliraclinica.com.br/ doutor Tomyo Arazawa, formado e especializado pela USP - Universidade de São Paulo, e parte do corpo clínico do Hospital Sírio Libanês.

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